► O QUE ACONTECEU COM SALT BAE? Você já viu um homem jogar sal de uma altura ridícula sobre um bife e virar dono de império? Pois isso aconteceu. Um gesto simples, quase teatral, filmado em câmera lenta, se espalhou como fogo em palha seca. Em dias, o mundo inteiro ria, copiava, zoava — ou se encantava. Mas por trás da pose exagerada, dos ternos impecáveis e do olhar fixo na câmera, havia um plano. Um plano tão bem executado que transformou um cozinheiro turco desconhecido em uma marca global avaliada em dezenas de milhões. E tudo começou com um pedaço de carne, um punhado de sal e um movimento de pulso que parecia saído de um comercial de perfume. Nusret Gökçe, esse é o nome verdadeiro. Não “Salt Bae”, não “O Rei do Sal”. Nascido em Ancara, filho de pais curdos, cresceu em Istambul trabalhando em açougues desde os 12 anos. Lavava chão, cortava carne, aprendia o cheiro do sangue e da especiaria antes mesmo de entender o que era marketing. Hoje, ele anda por aeroportos privados cercado por assessores, abre restaurantes em Dubai, Londres, Nova York e Miami, e cobra milhares por uma aparição. Seu show não é só a comida — é o espetáculo. Ele corta, tempera, lambe a faca, sorri para as câmeras como se cada gesto fosse coreografado por Hollywood. E funciona. Funciona tanto que celebridades, políticos e milionários pagam fortunas só para serem servidos por ele. Só para dizer que “fui salgado por Salt Bae”. Mas nem tudo é glamour. Quando o vídeo dele espalhou-se pelo TikTok, Instagram e YouTube, a reação foi imediata: metade do mundo achou genial, a outra metade achou ridículo. Alguns disseram que era arte culinária elevada ao nível performático. Outros chamaram de ostentação barata, luxo vazio para quem tem mais dinheiro do que bom senso. Jornais europeus o compararam a um bufão moderno; críticos de gastronomia o desprezaram, dizendo que seu tempero é medíocre e que o sal, no fim das contas, é só sal. Mas aqui está o ponto: ninguém nega que ele entende de mídia. Enquanto chefs renomados passam anos estudando técnicas francesas e moleculares, Nusret dominou a técnica mais poderosa do século 21: viralizar. E o preço cobrado? Nos seus restaurantes, sim, é absurdo. Um hambúrguer pode custar 1.000 dólares. Um filé com o famoso “sal jogado” sai por valores que beiram o delirante. Mas ele não está vendendo comida. Está vendendo experiência. Está vendendo status. Está vendendo a chance de postar nas redes sociais: “Hoje, fui abençoado pelo sal sagrado de Salt Bae”. E nesse jogo, ele é o mestre. Porque enquanto você julga o valor do bife, alguém lá no Qatar ou em Beverly Hills paga sem pestanejar, só para ter o vídeo com ele lambendo a faca ao fundo. Mas o reverso da moeda veio rápido. Acusações de exploração trabalhista surgiram. Funcionários relataram jornadas de 16 horas por dia, salários baixos, pressão constante. Em alguns países, seus restaurantes foram fechados por irregularidades sanitárias. Na Turquia, virou alvo político: acusado de se beneficiar do governo Erdogan, de lavar dinheiro, de usar sua fama para fins ideológicos. E quando apareceu em eventos com ditadores e oligarcas, a imagem de “cozinheiro simpático” começou a rachar. A internet, que o criou, também começou a devorá-lo. Memes passaram de engraçados a sarcásticos. Virou piada fácil. Virou símbolo do capitalismo exibicionista. E ainda assim… ele continua crescendo. Os restaurantes lotam. As filas são quilométricas. Os influenciadores pagam para serem filmados ao lado dele. Por quê? Porque o circo está armado — e todo mundo quer entrar no picadeiro. Quando Nusret era menino, mal tinha o que comer. Cresceu numa família pobre, onde cada refeição era contada, cada grama de carne era preciosa. Trabalhava num açougue sujo, cortando peças duras com mãos ainda pequenas, sonhando em um dia ter seu próprio lugar. Aos 19 anos, abriu seu primeiro restaurante em Istambul — pequeno, simples, sem luxo. Era conhecido por servir carne de qualidade a preços acessíveis. Fez nome localmente. Depois, em 2017, tudo mudou. Um cliente filmou ele temperando um bife com aquele gesto: sal saindo da ponta da faca em arco perfeito, como se fosse ouro em pó. Postou no Twitter. Em 48 horas, o vídeo tinha 50 milhões de visualizações. Salt Bae nasceu. Não como cozinheiro, mas como personagem. E ele entendeu isso melhor do que qualquer analista de mídia. Ele não tentou se explicar. Não disse que era apenas um jeito tradicional de temperar. Não falou de herança cultural ou orgulho turco. Ele pegou o embalo e correu. Contratou equipe de marketing. Lançou linha de temperos. Abriu conta no OnlyFans (sim, você leu certo) com conteúdo exclusivo de cortes de carne, shows privados e vídeos pornôs leves — porque, no mundo atual, tudo vira conteúdo pago. Vendia desde fotos dele segurando facas até vídeos curtos em que “surpreendia” clientes ricos com o sal ritualístico. E funcionou. Milhões entraram. Pagaram. Compartilharam. Virou fenômeno dentro do fenômeno. Mas o que separa Salt Bae de outros influencers de comida? O corpo. Ele é forte, definido, usa camisas sempre abertas mostrando o peitoral e os braços tatuados. Move-se com confiança, como se o mundo inteiro estivesse assistindo — e está. Ele sabe disso. E aproveita. Quando se inclina para perto do prato, quando lambe a lâmina, quando olha fixamente para a câmera, não está apenas temperando. Está provocando. Está seduzindo o público. Homens querem ser ele. Mulheres querem tê-lo. Adolescentes o imitam no recreio. Ele é, ao mesmo tempo, chef, modelo, ator pornô light e guru do luxo barato. E o mais irônico: quanto mais ridicularizado, mais fama ganha. A zoeira alimenta o império. Em Dubai, seu restaurante ocupa um andar inteiro de um shopping de luxo. Iluminação dramática, mesas de mármore negro, garçons de smoking branco. O menu? Carne, carne e mais carne. Filé mignon grelhado, costela defumada por 18 horas, wagyu japonês cortado na frente do cliente. E claro, o “Nusr-Et Experience”: você escolhe o corte, ele vem pessoalmente, faz o show do sal, posa para fotos, às vezes até dança. Tudo gravado, tudo postado. Lá, uma refeição para duas pessoas pode facilmente ultrapassar os 3.000 dólares. E mesmo assim, reserva precisa ser feita com meses de antecedência. Por quê? Por status. Por ostentação. Por vaidade. Porque no mundo em que vivemos, mostrar que você foi “abençoado” por Salt Bae vale mais do que qualquer estrela Michelin. Mas fora dos holofotes, o lado sombrio aparece. Ex-funcionários relatam pressão extrema. Dizem que Nusret exige perfeição absoluta, grita com equipes, demite na hora por erros mínimos. Em Nova York, um empregado processou o grupo por salário atrasado e condições desumanas. Em Londres, o restaurante foi multado por servir carne vencida. No Brasil, onde chegou com pompa em São Paulo, durou menos de um ano — fechou por falta de público e altos custos. A crítica é unânime: a comida não acompanha o preço. O bife é bom, mas não digno de altar. O molho é industrial. O serviço, muitas vezes, arrogante. Mas ninguém vai lá por isso. Vai pelo show. Vai pela selfie. Vai para dizer que “conheci Salt Bae pessoalmente”. E a política? Ah, aí complica. Nusret nunca se declarou politicamente, mas suas ações falam alto. Tem amigos próximos no governo turco. Já apareceu em eventos com oficiais ligados a Erdogan. Doou grandes quantias para causas islâmicas. Quando a Turquia enfrentou sanções internacionais, ele postou mensagens nacionalistas. Isso gerou boicotes em países como Grécia e Chipre. Marcas recusaram parcerias. Influenciadores cancelaram visitas. Mas ele seguiu em frente. Porque seu público principal não é o ativista de rede social. É o rico que não se importa com geopolítica, desde que o bife esteja suculento e o sal caia certeiro. Hoje, ele é mais que um chef. É uma empresa. Um conglomerado. Tem franquias, produtos, merchandising. Até boneco de ação existe. Crianças compram miniaturas dele com faca e salzinho plástico. É bizarro? É. É genial? Também. Ele transformou um ato banal — temperar comida — em ritual global. Enquanto outros lutam por reconhecimento, ele ri no banco. Porque entendeu algo que muitos ignoram: no século 21, imagem vale mais que substância. Percepção é tudo. E se o mundo quer ver um homem jogando sal com cara de safado, ele vai continuar jogando. Até o último grão. será que estamos diante de um gênio do marketing ou de um produto descartável da internet? o tempo dirá — mas enquanto isso, o sal continua caindo. Deixe seu comentário: você acha que a condenação de Bolsonaro foi um ato de justiça ou um erro histórico que está custando caro ao Brasil? 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