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O Acerto Final - A Coroa da Saga Missão: Impossível
Quando o primeiro Missão: Impossível estreou em mil novecentos e noventa e seis, ninguém poderia prever que a adaptação de uma série de televisão dos anos sessenta se tornaria uma das franquias de ação mais icônicas do cinema. Dirigido por Brian De Palma, o filme apresentou Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, como um agente secreto destemido, carismático e disposto a desafiar as probabilidades. Quase três décadas depois, Missão: Impossível - O Acerto Final, lançado em vinte e dois de maio de dois mil e vinte e cinco, chega como o oitavo capítulo da saga, prometendo ser não apenas uma despedida épica para o personagem, mas também o ápice de uma jornada que redefiniu o gênero de ação. Mas será que este filme, dirigido novamente por Christopher McQuarrie, realmente supera os aclamados Protocolo Fantasma e Efeito Fallout, considerados por muitos os pontos altos da franquia? A resposta é um ressonante sim. Este é, sem dúvida, o melhor Missão: Impossível de todos, e aqui está o porquê.
A trama de O Acerto Final começa dois meses após os eventos de Acerto de Contas, o sétimo filme da série. Ethan Hunt e sua equipe da IMF (Impossible Mission Force, ou Força de Missões Impossíveis, para quem não sabe o que significa, isso quer dizer uma agência secreta especializada em operações de alto risco) continuam sua cruzada contra a Entidade, uma inteligência artificial (IA) senciente que ameaça dominar sistemas globais e desencadear uma guerra nuclear. A sinopse, embora simples em sua essência – salvar o mundo de uma catástrofe –, é elevada por uma narrativa que equilibra ação desenfreada, tensão emocional e reflexões sobre o impacto da tecnologia na humanidade. Diferentemente de outros filmes da franquia, que muitas vezes se apoiavam em MacGuffins (objetos de desejo narrativo, para quem não sabe o que significa, isso quer dizer itens que impulsionam a trama, como uma chave ou um dispositivo) bem definidos, O Acerto Final transforma a Entidade em um vilão intangível, quase onipresente, que manipula dados, sistemas e até a percepção da realidade. Essa escolha reflete preocupações contemporâneas sobre o papel da IA na sociedade, dando ao filme uma relevância que vai além do entretenimento puro.
Tom Cruise, aos sessenta e dois anos, continua sendo o coração pulsante da franquia. Sua dedicação às acrobacias reais é lendária, e O Acerto Final não decepciona nesse aspecto. Duas sequências em particular se destacam: uma perseguição de submarinos no Ártico, que combina tensão claustrofóbica com efeitos práticos impressionantes, e uma batalha aérea envolvendo aviões monomotores, onde Cruise, sem dublês, se pendura em um biplano em pleno voo. Essas cenas não são apenas tecnicamente impecáveis, mas também narrativamente significativas, reforçando a ideia de que Ethan Hunt é um herói humano enfrentando forças aparentemente invencíveis. A frase repetida no filme, “nossas vidas são a soma de nossas escolhas”, ressoa em cada momento de risco que Ethan assume, conectando suas ações passadas às consequências atuais.
Além das acrobacias, o filme brilha pela química entre o elenco. Hayley Atwell, como Grace, traz um frescor à dinâmica da equipe, enquanto Ving Rhames (Luther) e Simon Pegg (Benji) continuam sendo os pilares emocionais do grupo. A presença de Angela Bassett, como Erika Sloane, agora presidente dos Estados Unidos, adiciona peso político à trama, com cenas que exploram tensões entre nações e a luta por controle em um mundo dominado pela tecnologia. Esai Morales, como Gabriel, o antagonista humano que serve como extensão da Entidade, entrega uma performance ameaçadora, mas é a ausência de um vilão físico tradicional que torna a narrativa tão intrigante. A Entidade, apelidada de “Senhor das Mentiras” em uma referência bíblica, eleva o conflito a um nível quase metafísico, questionando o que significa ser humano em um mundo onde a verdade pode ser manipulada.
Christopher McQuarrie, que dirige a franquia desde Nação Secreta, prova mais uma vez por que é o parceiro ideal para Cruise. Sua direção equilibra momentos de ação grandiosa com pausas para explorar a vulnerabilidade de Ethan. Diferentemente de Acerto de Contas, que foi criticado por alguns por sua narrativa sobrecarregada, O Acerto Final encontra um ritmo mais calculado, permitindo que o público respire entre as sequências de ação. A trilha sonora de Lorne Balfe intensifica a tensão, enquanto a fotografia de Fraser Taggart captura locações deslumbrantes, como as pradarias da África do Sul e as águas geladas do Ártico, com uma clareza que reforça a autenticidade visual da franquia.
O filme também presta homenagem ao legado de Missão: Impossível. Referências aos filmes anteriores, como flashbacks do jovem Ethan em mil novecentos e noventa e seis e o retorno de personagens como William Donloe, criam um senso de continuidade que emociona os fãs de longa data. A perda de Ilsa Faust, interpretada por Rebecca Ferguson, é tratada com sensibilidade, adicionando peso emocional à jornada de Ethan. Enquanto Protocolo Fantasma trouxe dinamismo e humor, e Efeito Fallout elevou a ação a níveis estratosféricos, O Acerto Final combina o melhor dos dois mundos: é épico, mas humano; grandioso, mas introspectivo. A narrativa explora a mortalidade de Ethan, não apenas como agente, mas como símbolo de uma era em que o cinema de ação valorizava o esforço humano acima de efeitos digitais.
Críticas ao filme apontam que sua duração, de quase três horas, pode ser um desafio para alguns espectadores, e a complexidade da trama, com múltiplas reviravoltas, exige atenção. No entanto, esses elementos são compensados pela emoção crua que permeia o filme. Ethan Hunt, outrora um agente impulsivo, é agora um líder experiente que carrega o peso de suas escolhas. A narrativa questiona se o heroísmo ainda tem lugar em um mundo cínico, onde algoritmos podem ditar o destino da humanidade. Essa reflexão, somada à dedicação de Cruise e à direção precisa de McQuarrie, faz de O Acerto Final uma experiência cinematográfica inesquecível.
Em termos de impacto cultural, o filme chega em um momento em que o debate sobre inteligência artificial está no auge. O Acerto Final não se esquiva de comentar sobre o “algoritmo” que domina a indústria do entretenimento, como mencionado em críticas publicadas na web. A mensagem de Tom Cruise antes das sessões, agradecendo ao público por assistir ao filme nos cinemas, reforça a ideia de que o cinema é uma experiência humana, não apenas um produto de streaming. Essa cruzada contra a desumanização da arte ressoa com a luta de Ethan contra a Entidade, criando uma camada de metanarrativa que eleva o filme acima de seus predecessores.
Se Efeito Fallout foi o ápice técnico da franquia e Protocolo Fantasma sua reinvenção, O Acerto Final é sua alma. É um filme que celebra a resiliência, a lealdade e a capacidade humana de desafiar o impossível. Tom Cruise, como Ethan Hunt, não apenas enfrenta a Entidade, mas também o peso de quase três décadas de uma franquia que mudou o cinema. Para os fãs, é uma despedida agridoce; para os novatos, é uma introdução perfeita ao que torna Missão: Impossível tão especial. Este não é apenas um filme de ação – é uma carta de amor ao cinema, à coragem e à humanidade.
O que achou de Missão: Impossível - O Acerto Final? Ethan Hunt realmente superou suas missões anteriores, ou você acha que Protocolo Fantasma e Efeito Fallout ainda reinam? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião sobre essa aventura épica! Queremos saber o que você sentiu ao ver Tom Cruise desafiar a morte mais uma vez!
Veja alguns comentários sobre esse filme:
- Ana Clara comentou: “Que filme incrível! A sequência do submarino me deixou sem ar, e o final trouxe lágrimas aos olhos!”
- Pedro Henrique comentou: “Tom Cruise é de outro mundo! Acho que O Acerto Final superou Efeito Fallout pela emoção.”
- Mariana Souza comentou: “Adorei como o filme conecta todos os outros. É como um presente para os fãs de longa data!”
- Lucas Mendes comentou: “A cena dos aviões é insana! Nunca vi nada tão louco no cinema.”
- Fernanda Lima comentou: “A Entidade como vilã foi uma sacada genial. Deu um toque moderno à franquia.”
- Rafael Costa comentou: “Não sei se é o melhor, mas com certeza é o mais emocionante. Ethan merece esse final!”
- Camila Oliveira commented: “A química entre Ethan e Grace é perfeita. Hayley Atwell brilhou!”
- João Silva commented: “Um pouco longo, mas cada minuto valeu a pena. Que despedida!”
- Beatriz Almeida commented: “A mensagem sobre IA me fez pensar. E as acrobacias? Sem palavras!”
- Gustavo Pereira commented: “O Acerto Final é o filme que a franquia merecia. Tom Cruise é uma lenda!”
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